Ecos e reflexos daqui

Hoje partilho algumas imagens do local onde resido e um pouco da sua história.

«Mem Martins era uma pequena aldeia saloia, onde a pouca população residente se dedicava à agricultura, ao fabrico de queijadas e à exploração do típico mármore negro característico do subsolo local.

Encontrando-se situada no sopé da Serra de Sintra, foi transformando-se num ponto de atracão para os habitantes de Lisboa, que aqui procuravam descanso e os ótimos ares que por aqui se respiravam... Os acessos eram fáceis, devido à existência de comboio, e assim os veraneantes foram acabando por se fixar nas quintas e nas moradias desta região. Sim, é verdade, Algueirão Mem Martins já foi um destino de férias…»

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Mem Martins começou a crescer e criou necessidades. Era necessário construir uma capela, uma vez que a Igreja mais próxima se situava na sede da freguesia em São Pedro de Sintra. Criou-se uma comissão para a construção da capela cuja primeira pedra foi lançada em 1931 e concluída em 1933. O arquiteto foi Félix Alves Pereira. A padroeira é Nossa Senhora da Natividade.

Atualmente, em setembro,  ainda se realizam festejos, com procissão, em honra de Nossa Senhora da Natividade.

A Capela situa-se no Largo do Rossio da Fonte.

Imagens criadas por Styler e Vasco Costa aquando dos festejos de Nossa Senhora da Natividade em 2015 para alindar o espaço junto ao qual, habitualmente, se situa o altar das celebrações.

A fonte

Atualmente Mem Martins Algueirão e Mercês é uma freguesia bastante urbanizada (a maior da Europa) onde ainda se podem observar aqui e ali resquícios das suas origens, o que me agrada bastante, por poder percorrer ruas e caminhos onde esses sinais são evidentes.

Um aspeto que é de louvar é a restauração cada vez em maior número de moradias antigas, que se encontravam desabitadas, e que hoje são muito procuradas principalmente por casais jovens que assim ajudam a preservar a história e memória da freguesia.

Fotos

Ailime

Março 2021