sexta-feira, 11 de março de 2016

Ribatejo - Plantações de couve nabiça

Ontem durante uma curta viagem atravessei o Ribatejo e ao observar  as lezírias banhadas pelo Rio Tejo comecei a avistar ao longe grandes manchas amarelas que  cobriam campos e campos em plantações ordenadas  parecendo telas gigantes.
Fiquei  deslumbrada e ao mesmo tempo curiosa em saber que espécie de plantas  seriam uma vez que não estamos ainda no tempo dos girassóis e  as margaridas  amarelas  (pampilhos) são flores rasteiras que se reconhecem com facilidade.


Logo que pude aproximei-me e surpreendentemente  verifiquei que eram couves nabiça de cujas sementes se extrai o azeite de colza utilizado na produção de biodiesel. Isto para mim foi novidade uma vez que só conhecia os grelos ou espigos utilizados na alimentação e segundo li na Net estas plantações já existem há alguns anos  em países como Holanda, Alemanha e Dinamarca  (União Europeia), Canadá, Estados Unidos, Austrália, China e Índia.

Partilho algumas fotos captadas junto  de uma das plantações cujo efeito visual achei lindo!





 (Foi através da folhagem que reconheci a couve nabiça).
Segundo li as folhas da planta  também servem  para a forragem do gado.
(Tudo novidade para mim;))!

Ainda li que no Brasil e Canadá o azeite de colza é conhecido  por canola  e que poderá conter uma ligeira toxidade. Em Portugal consumimos bastantes grelos de couve, de nabo e também de couve nabiça que me parece ser um híbrido.  Gostaria de saber a vossa opinião sobre esta matéria e se conhecem esta planta e suas utilizações, principalmente no que respeita ao biodíesel. Gosto imenso de grelos e fiquei um pouco apreensiva com todas estas informações.


Para terminar deixo-vos um pouco do meu rio (Tejo).

Tenham um excelente fim de semana.
Abraços.




16 comentários:

  1. Estava olhando e não lembrava o nome aqui. Depois ao final, falaste. Aqui é CANOLA! E as flores e plantação dela são lindas! Adorei! bjs, chica

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  2. Ailime, não conhecia a plantação de Canola... Muita linda e suas fotos ficaram excelentes!! Gostei de saber das informações que nos trouxe...
    Também de rever o Tejo...
    Uma boa noite. Beijos

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  3. Também não sabias que eram cultivadas para biodiesel, e nem que era daqui extraído o óleo de colza... vivendo e aprendendo. Quando comecei a ler o post pensei que seria mostarda.
    Beijinhos.

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  4. Rectifico: não sabia (em vez de *não sabias)

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  5. Oi Ailime!
    A plantação de canola é linda! É um óleo rico em omega 3 e 6, e vitamina E, mas se aquecido mais que 180 graus perde as propriedades, torna tóxico, e não deve ser reaproveitado.
    Mas na verdade Ailime, falam agora que todos os óleos não devem ser aquecidos...Que a banha de porco ou manteiga fazem menos mal.Em quem devemos acreditar? rss
    Linda postagem.
    Beijos, boa noite amiga.
    Mariangela

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  6. Oi Ailime, nunca tinha visto esta plantação. No Brasil utiliza este oleo comestivel e faz parte dos raros e caros. Ainda não li sobre eles, mas já ouvi critica que é um oleo nao existente.Estranho não?
    Belas imagens amiga.
    Abraços
    Vou pesquisar mais sobre ele e da planta.

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  7. Não conhecia a planta!
    Há muitos anos atrás eram os girassóis que povoavam esses campos!
    A flor é parecida com a da nossa couve quando está a espigar!
    Bom domingo

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  8. Não conhecia a planta!
    Há muitos anos atrás eram os girassóis que povoavam esses campos!
    A flor é parecida com a da nossa couve quando está a espigar!
    Bom domingo

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  9. Não conhecia grata pela partilha, São tantas as informações sobre alimentação atual que ficamos um pouco confusas sobre o que faz bem ou mal. Quando criança fui alimentada com a banha de porco, hoje temos tantas opções, mas sem termos certeza de nada. bjs

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  10. Amiga desconhecia completamente esta informação e acredite que vou tentar averiguar o que se passa.
    Mas que a paisagem é bela, lá isso é verdade.

    Um beijinho e boa semana

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  11. As imagens estão absolutamente incríveis... e essa informação... também para mim, é total novidade!...
    Nem sabia que por cá se praticaria esta cultura intensiva, para tais fins... aliás... eu até me surpreendo... é como é que cá, assim se produz alguma coisa...
    Adorei o post! Beijinhos!
    Ana

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  12. Boa noite, querida amiga Ailime!
    Que colorido mais lindo! Tênue mas energizante na medida certa!
    Estive metida entre dois grandes rios: o Iguaçu e o Paraná... me lembrei deles ao ler seu post... do seu Tejo...
    Bjm muito fraterno

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  13. Olá. Também eu encontrei ntrei esses campos no Ribatejo e fiquei surpreendida. Depois liguei a imagens que tinha visto antes, quando pesquisadas um dos ingredientes do molho de alho da calvé, precisamente o óleo de Colza. É um cereal moderno, pois nem o meu velho pai, que sempre foi agricultor, conhecia. Obrigada pela partilha.

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  14. Olá. Também eu encontrei ntrei esses campos no Ribatejo e fiquei surpreendida. Depois liguei a imagens que tinha visto antes, quando pesquisadas um dos ingredientes do molho de alho da calvé, precisamente o óleo de Colza. É um cereal moderno, pois nem o meu velho pai, que sempre foi agricultor, conhecia. Obrigada pela partilha.

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  15. Bom dia. O óleo de colza e o de canola, são oleos distintos. Canola realmente não existe na natureza – o nome é uma abreviação de canadian oil, low acid (“óleo canadense de baixa acidez”). Foi desenvolvido por melhoramento genético convencional a partir da colza no início da década de 1970, na Universidade de Manitoba, no Canadá, para ter baixo teor de ácido erúcico. O nome é uma sigla C A.N.O.L.A.
    Esses campos, portanto, são cultivos de colza. Não existe a planta CANOLA.

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Ecos e reflexos que me encantam no dia a dia.
Muito obrigada pela vossa visita e comentários.