Ontem durante uma curta viagem atravessei o Ribatejo e ao observar
as lezírias banhadas pelo Rio Tejo comecei a avistar ao longe grandes
manchas amarelas que cobriam campos e campos em plantações ordenadas
parecendo telas gigantes.
Fiquei deslumbrada e ao mesmo tempo
curiosa em saber que espécie de plantas seriam uma vez que não estamos
ainda no tempo dos girassóis e as margaridas amarelas
(pampilhos) são flores rasteiras que se reconhecem com facilidade.
Logo que pude aproximei-me e surpreendentemente verifiquei que eram couves nabiça de cujas sementes se extrai o azeite de colza utilizado na produção de biodiesel. Isto para mim foi novidade uma vez que só conhecia os grelos ou espigos utilizados na alimentação e segundo li na Net estas plantações já existem há alguns anos em países como Holanda, Alemanha e Dinamarca (União Europeia), Canadá, Estados Unidos, Austrália, China e Índia.
Partilho algumas fotos captadas junto de uma das plantações cujo efeito visual achei lindo!
(Foi através da folhagem que reconheci a couve nabiça).
Segundo li as folhas da planta também servem para a forragem do gado.
(Tudo novidade para mim;))!
Ainda li que no Brasil e Canadá o azeite de colza é conhecido por canola e que poderá conter uma ligeira toxidade. Em Portugal consumimos bastantes grelos de couve, de nabo e também de couve nabiça que me parece ser um híbrido. Gostaria de saber a vossa opinião sobre esta matéria e se conhecem esta planta e suas utilizações, principalmente no que respeita ao biodíesel. Gosto imenso de grelos e fiquei um pouco apreensiva com todas estas informações.
Para terminar deixo-vos um pouco do meu rio (Tejo).
Tenham um excelente fim de semana.
Abraços.
Estava olhando e não lembrava o nome aqui. Depois ao final, falaste. Aqui é CANOLA! E as flores e plantação dela são lindas! Adorei! bjs, chica
ResponderEliminarAilime, não conhecia a plantação de Canola... Muita linda e suas fotos ficaram excelentes!! Gostei de saber das informações que nos trouxe...
ResponderEliminarTambém de rever o Tejo...
Uma boa noite. Beijos
Também não sabias que eram cultivadas para biodiesel, e nem que era daqui extraído o óleo de colza... vivendo e aprendendo. Quando comecei a ler o post pensei que seria mostarda.
ResponderEliminarBeijinhos.
Rectifico: não sabia (em vez de *não sabias)
ResponderEliminarOi Ailime!
ResponderEliminarA plantação de canola é linda! É um óleo rico em omega 3 e 6, e vitamina E, mas se aquecido mais que 180 graus perde as propriedades, torna tóxico, e não deve ser reaproveitado.
Mas na verdade Ailime, falam agora que todos os óleos não devem ser aquecidos...Que a banha de porco ou manteiga fazem menos mal.Em quem devemos acreditar? rss
Linda postagem.
Beijos, boa noite amiga.
Mariangela
Oi Ailime, nunca tinha visto esta plantação. No Brasil utiliza este oleo comestivel e faz parte dos raros e caros. Ainda não li sobre eles, mas já ouvi critica que é um oleo nao existente.Estranho não?
ResponderEliminarBelas imagens amiga.
Abraços
Vou pesquisar mais sobre ele e da planta.
Não conhecia a planta!
ResponderEliminarHá muitos anos atrás eram os girassóis que povoavam esses campos!
A flor é parecida com a da nossa couve quando está a espigar!
Bom domingo
Só investigando pois nada sei sobre o assunto!
EliminarNão conhecia a planta!
ResponderEliminarHá muitos anos atrás eram os girassóis que povoavam esses campos!
A flor é parecida com a da nossa couve quando está a espigar!
Bom domingo
Não conhecia grata pela partilha, São tantas as informações sobre alimentação atual que ficamos um pouco confusas sobre o que faz bem ou mal. Quando criança fui alimentada com a banha de porco, hoje temos tantas opções, mas sem termos certeza de nada. bjs
ResponderEliminarAmiga desconhecia completamente esta informação e acredite que vou tentar averiguar o que se passa.
ResponderEliminarMas que a paisagem é bela, lá isso é verdade.
Um beijinho e boa semana
Fê
As imagens estão absolutamente incríveis... e essa informação... também para mim, é total novidade!...
ResponderEliminarNem sabia que por cá se praticaria esta cultura intensiva, para tais fins... aliás... eu até me surpreendo... é como é que cá, assim se produz alguma coisa...
Adorei o post! Beijinhos!
Ana
Boa noite, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarQue colorido mais lindo! Tênue mas energizante na medida certa!
Estive metida entre dois grandes rios: o Iguaçu e o Paraná... me lembrei deles ao ler seu post... do seu Tejo...
Bjm muito fraterno
Olá. Também eu encontrei ntrei esses campos no Ribatejo e fiquei surpreendida. Depois liguei a imagens que tinha visto antes, quando pesquisadas um dos ingredientes do molho de alho da calvé, precisamente o óleo de Colza. É um cereal moderno, pois nem o meu velho pai, que sempre foi agricultor, conhecia. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarOlá. Também eu encontrei ntrei esses campos no Ribatejo e fiquei surpreendida. Depois liguei a imagens que tinha visto antes, quando pesquisadas um dos ingredientes do molho de alho da calvé, precisamente o óleo de Colza. É um cereal moderno, pois nem o meu velho pai, que sempre foi agricultor, conhecia. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBom dia. O óleo de colza e o de canola, são oleos distintos. Canola realmente não existe na natureza – o nome é uma abreviação de canadian oil, low acid (“óleo canadense de baixa acidez”). Foi desenvolvido por melhoramento genético convencional a partir da colza no início da década de 1970, na Universidade de Manitoba, no Canadá, para ter baixo teor de ácido erúcico. O nome é uma sigla C A.N.O.L.A.
ResponderEliminarEsses campos, portanto, são cultivos de colza. Não existe a planta CANOLA.